SALA
ESTADUAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE AO ENFRENTAMENTO À MICROCEFALIA, COMPONENTE:
EDUCAÇÃO E SAÚDE AMBIENTAL E MOBILIZAÇÃO SOCIAL.
PROJETO PATRULHA ESCOLAR CONTRA O AEDES AEGYPTI
COMBATE AO VETOR DO
VÍRUS ZIKA EM RORAIMA
APRESENTAÇÃO
A alteração do padrão de ocorrência de
microcefalias no Brasil levou o Ministério da Saúde a declarar Emergência em Saúde Pública de Importância
Nacional através da Portaria Nº 1.813, de 11 de novembro de 2015. Em virtude
dessa situação e da propagação do vírus Zika em
diversos países, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou Emergência em
Saúde Pública de Importância Internacional em 01 de fevereiro de 2016.
A
partir deste quadro, todos os estados e municípios do país estão engajados numa
campanha que tem como objetivo combater o Aedes aegypti e evitar a transmissão da dengue, chikungunya, vírus zika e suas
complicações, das quais a microcefalia é uma das mais preocupantes. As ações de
rotina realizadas pelos agentes de combate as endemias (ACE) serão
intensificadas durante o período da campanha (Dezembro de 2015 a Junho de 2016)
e poderão ser realizadas por meio de força-tarefa com a participação de agentes
de combate a endemias, agentes comunitários de saúde (ACS), forças armadas,
defesa civil, bombeiros e policiais militares e outros.
Frente a esta situação, aliado ao fato da confirmação de circulação
dos vírus da dengue, chikungunya e zika em Roraima, e da presença do vetor nos
15 municípios do estado, fica evidente a necessidade de intensificar as ações
de combate em todos os municípios, com o intuito de diminuir a transmissão
dessas doenças, evitando óbitos e demais complicações que advém dessas doenças.
Nesse contexto é que surge a proposta
de participação da Secretaria de Educação, onde a comunidade escolar (gestores,
professores, alunos e demais funcionários) por meio de parceria com setores da
saúde, busquem pensar e refletir coletivamente o problema da infestação do Aedes aegypti nas escolas do estado; e numa
ação conjunta implementar esse projeto de intervenção contra a expansão do
controle do Aedes aegypti.
OBJETIVO GERAL
Envolver a comunidade o corpo
docente e gestores escolares, na implantação e implementação de ações
educativas, que visem a intervenção na manutenção da saúde ambiental, social e
física, conscientizando a comunidade escolar sobre a importância da limpeza,
conservação, e preservação do ambiente, visando a eliminação dos criadouros do
mosquito Aedes aegypti.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Para
a implantação e implementação do Projeto “PATRULHA ESCOLAR” CONTRA O AEDES
AEGYPTI”, será necessário capacitar profissionais da educação e da saúde, com a
utilização de métodos diversificados e o apoio da Universidade Virtual de
Roraima - UNIVIRR, de acordo com o que segue:
·
Lançamento do
projeto;
·
Adesão do Projeto
pelas Secretarias do Estado e Municípios;
·
Capacitação dos gestores escolares, do corpo
docente e profissionais do Serviço de Orientação Escolar de todas as escolas
estaduais e municipais;
·
Para a sustentabilidade do projeto no âmbito
educacional, buscar e fortalecer parcerias com os seguintes setores da
educação:
a) DAE/DISAU
– (Divisão de Saúde do Educando);
b) DEB/DIPSE
(Divisão do Psicossocial Escolar);
c) DEPE/DIEE
(Divisão de Educação Especial);
d)
CEFORR (Centro Estadual de Formação dos Profissionais da Educação).
e)
UNIVIRR (Universidade Virtual de Roraima);
f) PSE
(Programa Saúde do Educando).
·
Firmar parcerias com outras instituições, como:
Forças Armadas, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Funasa, órgãos ambientais,
por intermédio da Sala Estadual de
Coordenação e Controle para o Enfrentamento á Microcefalia.
CRONOGRAMA
ATIVIDADES
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PERÍODO
DE REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
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mar
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abr
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mai
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jun
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jul
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set
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out
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nov
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dez
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Elaboração do projeto pela
equipe da sala estadual - microcefalia, responsáveis pelo componente educação
em saúde.
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Reunião com a comissão de
elaboração do projeto (educação, saúde, funasa,).
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Apresentação do projeto aos
integrantes da sala.
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Lançamento do Projeto Patrulha Escolar contra
o Aedes Aegypti e do Concurso de cartazes ilustrativos e informativos,
História em quadrinhos e Curta metragem, com os representantes da sala,
secretários de Educação do Estado e Município. Demais Convidados, com
assinatura do termo de adesão. Ao Projeto.
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X
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Capacitação dos profissionais da educação do
estado e municípios. (40 h), (SESAU).
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X
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Implantação e Implementação do projeto nas escolas estaduais e municipais.
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Capacitação da Patrulha Escolar (Alunos e
comunidade escolar) pelos multiplicadores para as ações nas escolas.
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Execução das ações educativas nas escolas.
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Envio dos relatórios das ações para as
secretarias dos municípios e do Estado até o dia 11/10/16.
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Premiação das três primeiras escolas
classificadas a nível de estado.
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X
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SUGESTÕES
DE ATIVIDADES QUE PODEM SER DESENVOLVIDAS NAS ESCOLAS.
Mapeamento dos dados obtidos na pesquisa de
campo com elaboração de estatística sobre a incidência da doença na escola e na
comunidade;
Divulgação dos resultados apresentados na
pesquisa de campo entre os alunos e entre as pessoas da comunidade local;
Realização de passeio pela escola e suas
dependências para observação das condições de higiene (lixo e entulhos, plantas
e jardins da mesma, caixas d’ água, calhas e lajes, banheiros e depósitos de
água);
Investigação do próprio aluno para observação
das condições de moradia e salubridade em suas casas e de pessoas da comunidade
eliminando os possíveis criadouros encontrados;
Realização de palestras sobre a microcefalia,
dengue, chikungunya e zica na sala multimídia para os alunos e para as pessoas
da comunidade local;
Elaboração de frases e cartazes preventivos
contra o Aedes aegypti;
Criação de paródias de combate ao Mosquito;
Passeata de conscientização pelas ruas do bairro,
quando viável.
Passeio ciclístico;
Operação pente fino dentro e no entorno da
escola a cada 15 dias;
Palestras educativas
Trabalhos interdisciplinares
Exposições culturais;
Criação de jogos lúdicos e pedagógicos;
Abordagem interdisciplinar;
Realização de concursos;
Exposições de trabalhos
Competições intermunicipais;
Criação de jardins com pneus e garrafas Pet..;
Produção de materiais didáticos recreativos,
jogos... etc.
PRÁTICAS
NÃO RECOMENDADAS:
Algumas escolas adotam
estratégias que podem vir a se constituir como novos focos ou criadouros dos
mosquitos. Muitas dessas práticas apesar de bem intencionadas, podem ter o
efeito contrário e, ao invés da redução na população de insetos no ambiente,
podem acabar intensificando a presença do mosquito como:
- Construção de armadilhas para captura do Aedes Aegypti; normalmente confeccionadas com garrafas PET e água;
- Utilização da planta crotalária para atração de Libélulas, predadores naturais de vários insetos, incluindo o Aedes;
- E outros modelos de armadilhas encontradas na internet.
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